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A Cisco apresentou nesta quarta-feira,
30, dois estudos globais de segurança que revelam os desafios
enfrentados pelos internautas e corporações.
Diferente do que se
imagina, o relatório afirma que os locais com maior concentração de
ameaças na rede não são sites de pornografia, apostas ou produtos
farmacêuticos, mas páginas populares, como de buscas, varejo e mídia
sociais.
A pesquisa revela que a probabilidade do internauta
receber conteúdo malicioso em sites de softwares pirata é 21 vezes menor
do que em sites de compras online e 27 vezes menor do que em sites de
buscas. Já a publicidade online têm 182 vezes mais probabilidade de
apresentar vírus do que páginas de pornografia.
O relatório ainda aponta que em 2012 houve uma mudança significativa no
cenário global. A China caiu da segunda posição como país mais atacado
por malware em 2011, para o sexto lugar no ano passado. E os Estados Unidos mantiveram a primeira posição, com 33% das ocorrências de malware no mundo. O Brasil não aparece entre os dez mais atacados. Veja o ranking abaixo.
1. Estados Unidos 33,14%
2. Federação Russa 9,79%
3. Dinamarca 9,55%
4. Suécia 9,27%
5. Alemanha 6,11%
6. China 5,65%
7. Reino Unido 4,07%
8. Turquia 2,63%
9. Holanda 2,27%
10. Irlanda 1,95%
Sobre o estudo
O terceiro Cisco Connected World
Technology Report foi encomendado pela Cisco e realizado pela
InsightExpress, empresa independente de pesquisa de mercado com sede nos
Estados Unidos.
O estudo
global consiste em duas pesquisas: uma centrada em estudantes
universitários e jovens trabalhadores entre 18 e 30 anos de idade, e a
segunda centrada em profissionais de TI em vários setores.
Cada
pesquisa inclui 100 entrevistados de cada um dos 18 países, resultando
em um grupo de 3,6 mil pessoas. Os 18 países são: Estados Unidos,
Canadá, México, Brasil, Argentina, Reino Unido, França, Alemanha,
Holanda, Rússia, Polônia, Turquia, África do Sul, Índia, China, Japão,
Coreia do Sul e Austrália.
Para ver o estudo completo (em inglês), clique aqui.
Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/produtos/seguranca/noticias/sites-de-pornografia-sao-menos-perigosos-do-que-as-redes-sociais,-afirma-estudo
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